quarta-feira, 4 de junho de 2014

Seminário sobre Controle Social na Política de Assistência Social será realizado na APPM

A Associação Piauiense de Municípios (APPM), em parceria com a Escola de Municípios do Piauí, o Tribunal de Contas da União e o Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social (Coegemas-PI) realizam na próxima sexta-feira (6) o Seminário sobre Controle Social na Política de Assistência Social. O evento tem como público alvo os conselheiros de assistência social do Piauí. O seminário acontece no Auditório da APPM, das 7h 30 ás 17h 30 e disponibilizará de duas a seis vagas por município, dependendo do porte do mesmo. As vagas devem ter paridade no número de representantes dos órgãos governamentais e não-governamentais. A inscrição será feita na manhã do evento. A organização do evento informa ainda que o almoço será por conta dos Municípios que poderá disponibilizar ajuda de custo para os Conselheiros da Assistência Social pelo recurso IGD – SUAS até 3 % para participação de capacitações. Mais informações: (86) 2107-7907 Horário ATIVIDADES 07:30h às 08:30h Cadastramento 08:30h às 09:30min Abertura Composição da Mesa: Presidente da APPM - Arinaldo Antônio Leal Presidente da Escola - Marcos Patrício Nogueira Lima Secretário TCU - SECEX/PI - Clemente Gomes de Sousa Secretário Estadual da A. Social - George Mendes Secretária Municipal de Teresina - Mauricéia Carneiro Presidente do COEGEMAS-PI - Flaviana Damasceno Veras Presidente do CEAS-PI - Rosângela Lucena Auditor do TCU - Helano Müller Guimarães Auditor do TCU - Renato Santos Chaves 09:30h às 10:30h Palestra: A Política Pública da Assistência Social Palestrante: Mauricéia Lígia Neves da Costa Carneiro - Secretária Municipal de Teresina e Vice- Pres. COEGEMAS-PI 10:30h às 11:30h Palestra: A Importância do Conselho na Política da Assistência Social Palestrante: Sâmia Cristina Pereira da Silva - Assistente Social -Ex-Presidente do CEAS-PI 11:30h às 12:00h Debate 14:30h às 17:30h Palestra: O Exercício do Controle Social a cargo do Conselho da Assistência Social Palestrantes: Helano Müller Guimarães * Renato Santos Chaves* *Auditores do TCU/ Assessores da SECEX/PI 17:30 às 18:00h Debate Encerramento

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Pela Inclusão Digital do povo sertanejo

O termo “inclusão digital”, de tão usado, já se tornou um jargão. É comum ver empresas e governos falando em democratização do acesso e inclusão digital sem critérios e sem prestar atenção se a tal inclusão promove os efeitos desejados. O problema é que virou moda falar do assunto, ainda mais no Brasil, com tantas dificuldades - impostos, burocracia, educação - para facilitar o acesso aos computadores.

Em termos concretos, incluir digitalmente não é apenas “alfabetizar” a pessoa em informática, mas também melhorar os quadros sociais a partir do manuseio dos computadores.

Como fazer isso? Não apenas ensinando o bê–á–bá do informatiquês, mas mostrando como ela pode ganhar dinheiro e melhorar de vida com ajuda daquele monstrengo de bits e bytes que de vez em quando trava.

O erro de interpretação é comum, porque muita gente acha que incluir digitalmente é colocar computadores na frente das pessoas e apenas ensiná–las a usar Windows e pacotes de escritório. A analogia errônea tende a irritar os especialistas e ajuda a propagar cenários surreais da chamada inclusão digital, como é o caso de comunidades ou escolas que recebem computadores novinhos em folha, mas que nunca são utilizados porque não há telefone para conectar à internet ou porque faltam professores qualificados para repassar o conhecimento necessário.

Somente colocar um computador na mão das pessoas ou vendê–lo a um preço menor não é, definitivamente, inclusão digital. É preciso ensiná–las a utilizá–lo em benefício próprio e coletivo. É induzir a inclusão social a partir da digital.
Outro problema é a baixa escolaridade dos instrutores, que às vezes são os jovens da própria comunidade. E é justamente aí que entra o papel da inclusão digital como indutor à inclusão social. Chico Science já dizia que os computadores fazem arte. Os especialistas concordam e acrescentam: também fazem cidadania.
Por: Hélder da Rocha Cavalcante